Seis equipes da Secretaria da Agricultura foram destacadas para inspecionar uma faixa de 200 km ao longo da fronteira com a Argentina e buscar rebanhos de procedência desconhecida.

O foco foi detectado em uma fazenda no departamento de San Pedro, no norte paraguaio, e confirmado por meio de uma análise na última segunda-feira (2).

O governo do Rio Grande do Sul diz que não há razões para “pânico” entre os produtores, já que 96% do bois e búfalos de até dois anos acabaram de ser vacinados. No entanto diz que vai intensificar ações de vigilância, com a participação até de policiais militares.

As equipes, que contam com veterinários, vão fiscalizar o comércio de carne e propriedades da região, além de montar barreiras.

No ano passado, quando outro foco da doença foi localizado no país vizinho, as Forças Armadas participaram da vigilância nas fronteiras. O Ministério da Agricultura temia que, com a queda no preço do gado paraguaio devido à aftosa, os animais fossem trazidos clandestinamente para o Brasil.