De acordo com a SDA, a meta para esta etapa é superar os números da primeira fase, quando o Ceará bateu os recordes estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), vacinando mais de 93% do rebanho.

De acordo com a SDA, a meta para esta etapa é superar os números da primeira fase, quando o Ceará bateu os recordes estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), vacinando mais de 93% do rebanho.

Para o Governo, isso significa cerca de 2 milhões e 501 mil cabeças do total de quase 2 milhões e 700 mil animais (bovinos e bubalinos) do Ceará. “Nós precisamos do compromisso dos produtores e dos municípios para que possamos atingir esta meta”, conclamou o secretário do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins.

A dose da vacina continua com preço médio de R$ 1,50. A multa para quem não vacinar o rebanho ainda é de R$ 13,43 por cabeça. Os animais podem ser vacinados até 30 de novembro. De acordo com o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri), Augusto Júnior, a segunda etapa da campanha é mais um marco em busca da classificação “zona livre” para o Ceará. “Estamos empenhados em cumprir as exigências, para termos este reconhecimento ainda este ano”, disse o dirigente.

Com todos os requisitos do ministério sendo cumpridos, desde a contratação de novos servidores, através de concurso, até a vacinação exigida, o Ceará deve sair da zona de risco médio este ano. O coordenador do programa de erradicação e prevenção da Febre Aftosa no Ceará, Joaquim Sampaio, reforça o clima de otimismo, e informa que a sorologia para verificar a existência do vírus da aftosa no Ceará está na fase final.

Sampaio informa que, em 2012, foram abertos 15 novos escritórios da Adagri, dentro das exigências do ministério para que o Ceará atinja o status de zona livre.  Os municípios que têm as novas unidades são Independência, Nova Olinda, Mauriti, Icó, Jaguaribe, Russas, Milhã, Acopiara, Aiuaba, Boa Viagem, Caucaia, Itapajé, Coreaú, São Benedito e Nova Russas.

Febre aftosa é uma doença contagiosa, causada por vírus de rápida multiplicação. O animal infectado apresenta feridas na boca, nos lábios, tetas e nos cascos. Os bichos também se afastam do rebanho, babam, não comem e não bebem água. Doença contagiosa de alto risco para os rebanhos, a febre aftosa, pelos sintomas que apresenta, tem impacto fulminante na agropecuária, com reflexos diretos na economia desse setor da economia cearense.