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1ª América Bovina: Carne e leite para o mundo

Estiveram reunidos representantes de toda a cadeia de países como Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, Uruguai e Equad


Publicado em: 30/04/2013 às 08:20hs

1ª América Bovina: Carne e leite para o mundo

A fim de trocar idéias sobre os desafios e caminhos para aumentar a produção e abastecer um mundo que exige cada dia mais quantidade e qualidade de alimentos de forma sustentável, aconteceu em Puerto Iguazu, o 1ª América Bovina, um encontro destinado à troca de idéias sobre como transformar a América Latina em referência mundial para o fornecimento de carne e leite. Estiveram reunidos representantes de toda a cadeia de países como Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, Uruguai e Equador.

Tomando 2020 como uma meta de melhoria para a produção, palestrantes de vários países contribuíram com visões, propostas e os desafios para melhorar a produção animal, a indústria de alimentos e a indústria de saúde animal.

Luciano Roppa, especialista em análise do mercado de carne e leite foi o responsável pela abertura do evento. Referindo-se às oportunidades e desafios da segurança alimentar global para a próxima década no mercado global, Roppa afirmou que a produção de alimentos e a segurança alimentar mundial tornaram-se cada vez mais importante a nível mundial nos últimos anos, como resultado de um aumento significativo no consumo per capta de carne, produtos lácteos e óleos especialmente nos países emergentes. Ao mesmo tempo marcou uma série de incertezas que precisam ser superadas para alavancar o potencial produtivo existente e sustentar a demanda global.

Alexandre Mendonça de Barros, sócio consultor MB Agro e membro do Conselho Superior do Agronegócio da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), falou sobre a visão de cadeia de valor dos países industrializados. Explanou sobre os esforços dos produtores e da indústria para superar as restrições de comércio internacional de carne e como enfrentar o desafio de produzir mais quilos por hectare, quando todos os dias há grandes limitações na disponibilidade de terra e água. Também o aumento das exigências de cuidados com os recursos naturais e do meio ambiente. Por outro lado, Alejandro Galetto, da SanCor, também discutiu a visão e desafios a partir da perspectiva da cadeia de valor do leite, tendo como base o ano de 2020.

José Bonica, ex-presidente da Associação Rural do Uruguai e Secretário-Geral do Conselho Mundial de Hereford, enfatizou que a região possui abundantes recursos naturais, boa genética, condições ambientais e sanitárias favoráveis, recursos humanos qualificados, tecnologias e empresas capazes de tornar viável o aumento  da qualidade e quantidade da produção de alimentos, de forma sustentável, não só econômica, mas também social e ambiental. Ele também observou que, em isolamento, não pode mudar o comércio ou a posição dos produtos da região no mundo internacional. Bonica, em seguida, convocou todos os líderes a se reunirem para compartilhar os esforços da região em defender os seus interesses e trabalhar para trazer os produtos para o mercado mundial, lembrando que o sucesso do setor são beneficos para toda a sociedade.

Rodrigo Troncoso, Gerente Geral da Câmara de Feedlot, da Argentina, destacou a oportunidade de melhoria na eficiência da produção na produção animal. Disse que existem vários sistemas de produção em confinamento na região, diferentes tipos de alimentos usados ??para engordar os animais de acordo com cada país, mas que todos são iguais perante as condições da América Latina e que os desafios em combater doenças no confinamento são unanimes.Também salientou que a técnica de confinamento deve ser considerada como uma excelente alternativa para adicionar mais valor à pecuária.

Esteban Turic, Diretor de Inovação da Biogénesis Bagó , finalizou o ciclo de palestras referindo-se à importância da inovação como uma força motor para para atender as necessidades dos produtores da região. Falou sobre a necessidade de um trabalho coordenado de pesquisas científicas,  entidades governamentais, associações e produtores.

Turic ressaltou a necessidade de maior eficiência produtiva para posicionar corretamente a região como um fornecedor de alimentos confiável, certificada e de elevados padrões de saúde, segurança e qualidade, enfatizando a importância de um marco regulatório e políticas regionais de saúde . Por fim, salientou a importância da tecnologia como caminho para aumentar a eficiencia produtiva.

2 milhões de vacinas Antiaftosa Aplicadas

Como parte do evento, a Biogenésis Bagó anunciou a aplicação da vacina antiaftosa número 2 milhões. Isso ocorreu na propriedade do Sr. Alaor José de Carvalho, no estado de Rondônia, uma das fronteiras agrícolas do Brasil com a Bolívia. "Para nós, hoje é um dia especial e graças a uma parceria entre produtores, instituições e entidades e as associações científicas. O controle da doença alcançado permite a exportação de produtos locais para o mundo, superando um dos principais desafios de saúde de forma coordenada ", disse Guillermo  Mattioli, diretor executivo da Biogenésis Bago.

A capacidade tecnológica da Biogénesis Bagó, permitiu, além de fornecer uma vacina antiaftosa de qualidade única, a conquista do prêmio internacional de vacinas e antígenos do Bank of América, nos EUA, que atende as necessidades dos Estados Unidos, México e Canadá.

Em 2010, a empresa obteve a licença para a distribuição e comercialização, em caso de emergência, a vacina contra a doença no Canadá e, em 2011, tornou-se a primeira empresa do mundo a obter uma licença de importação, distribuição e comercialização de sua vacina em uma possível situação de emergência de saúde nos Estados Unidos.

A Biogenésis Bago fornece, atualmente, 30% das vacinas contra a febre aftosa na região, o resultado dos esforços em pesquisa e desenvolvimento em biotecnologia aplicada à prevenção, tornando-se o maior fornecedor de vacinas na luta para o controle e erradicação da doença América Latina.

Fonte: Comunicare ? Soluções Integradas de Comunicação

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