Publicado em: 10/02/2010 às 15:02hs
A evolução da moderna bovinocultura de corte nos últimos anos foi fortemente motivada pela demanda mundial de carnes nobres, especialmente as de cortes mais apreciados e mais caros, de acordo com a preferência dos consumidores.
A oferta de carnes tenras e até marmorizadas, provenientes de animais criados a pasto, passa necessariamente pelo abate de animais jovens e bem nutridos.
A precocidade foi o foco das empresas de genética, que em pouco tempo conseguiram disponibilizar raças e cruzamentos de alta produtividade. Logo, as pastagens ganharam forragem com maior aporte de massa verde e valor protéico, dando suporte às exigências nutritivas das novas linhagens de bovinos. O mesmo aconteceu com as empresas produtoras de suplementos minerais, que também tiveram que se adequar às exigências do mercado, e hoje dão um show de conhecimento sobre as necessidades de macro e micro elementos minerais que completam a ração diária de volumosos. Assim, as bases da alta produtividade estão disponíveis para os novos empresários do ramo da bovinocultura.
Mas, afinal, o que está faltando para a produtividade deslanchar?
Fala-se de uma nova e moderna modalidade de controle das verminoses e parasitas externos, como carrapatos e moscas dos chifres, responsáveis pelo maior prejuízo econômico causado, principalmente, aos bovinos. Os vermes competem com os animais pelo alimento e lesionam a parede intestinal, reduzindo a absorção dos nutrientes. O outro exército de parasitas, os externos, suga o sangue, fura o couro e mantém os animais sob estresse contínuo. Francamente, esses animais não parecem estar recebendo o tratamento que merecem, já que o problema está relacionado com o modelo superado de manejo para o controle e combate dos parasitas.
O Brasil ostenta o maior rebanho comercial de bovinos do mundo. A necessidade de um antiparasitário que possa ser usado sem a necessidade de ter que juntar o gado e confiná-lo em um local para ser tratado individualmente é evidente.
A enorme dificuldade de arrebanhar um grande número de animais, representada por 205 milhões de bovinos, desestimula os pecuaristas a praticarem um programa de controle da verminose e outros parasitas para um ganho de peso extra e precocidade, compatíveis com os investimentos em material genético (reprodutores) e formação de pastagens ricas em forragens altamente nutritivas.
Os prejuízos causados pelo estresse nos animais já são conhecidos. Mas, ainda assim, os animais continuam sendo ajuntados. A Embrapa registrou uma perda de peso de 2,8 kg a 3 kg por animal a cada ajuntamento É por esse motivo que a maioria do rebanho recebe um tratamento contra vermes somente duas vezes ao ano, quando os pecuaristas aproveitam o período de vacinação contra a Febre Aftosa para vermifugar o gado.
Como o efeito residual dos bons endectocidas varia de 20 a 30 dias, o gado convive com os vermes cerca de 10 meses por ano. Os animais da raça zebuína são bastante resistentes a verminioses, mas isso não significa que desenvolvam um crescimento e ganho de peso compatível com sua capacidade genética. Assim, para ganharem o peso de abate, os animais demandam mais tempo de permanência na pastagem e maior consumo de minerais.
A solução destes problemas está nas mãos da Interchange – Indústria Veterinária, que durante anos pesquisou e desenvolveu, junto com sua equipe técnica e com o apoio científico das universidades consultadas, uma nova fórmula que pudesse atender às necessidades dos pecuaristas e que facilitasse o manejo dos animais. Com o lema “Não junte o gado, junte resultados”, a Interchange lançou o moderno e completo endectocida Sulfomec.
A tecnologia garante que o produto seja administrado aos animais de forma natural, no pasto, sem estresse, misturado ao sal mineral ou na própria ração. Desenvolvido para combater os parasitos internos (vermes) e externos (bernes, carrapatos, piolhos, moscas do chifre e sarna), o medicamento tem como principal vantagem a somatória da ação individual dos seus componentes sobre os parasitas, que se completam e ampliam o campo de atividade, inativando inclusive os ovos dos vermes e dos carrapatos, interrompendo o seu ciclo reprodutivo Outra vantagem é a facilidade de doseamento, que vem ao encontro dos anseios dos pecuaristas, cujo maior transtorno de manejo com os animais é o de ter que juntar o gado para o tratamento individual contra os vermes e parasitos externos.
Além disso, o Sulfomec possui atividade antiparasitária de amplo espectro, podendo ser utilizado também no tratamento da cisticercose bovina e fasciola hepática. O produto viabiliza, ainda, um programa de combate e controle dos parasitas durante todo o ciclo produtivo dos bovinos devido a grande facilidade de tratamentos múltiplos, monitorados por exames coprológicos que determinam a freqüência de aplicações do endectocida. A Embrapa Bovinos de Corte recomenda que o combate à verminoses seja feito quatro vezes ao ano, para que os animais se mantenham produtivos.Animais gordos o ano todo não carregam parasitas.
Ermete Antonio Wegher
Veterinário e presidente da Interchange – Indústria Veterinária
Fonte: Sigmapress Assessoria de Imprensa
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