No local, os técnicos da Emater/RS-Ascar apresentam os procedimentos adequados desde a colheita do milho, a trituração na ensiladeira e a passagem por três peneiras, com furos de diâmetros diferentes, de forma a verificar se as partículas apresentam o tamanho adequado.

O casal utiliza um cortador de silagem, disponibilizado pela prefeitura, para alimentar os animais e produzir 30 mil litros de leite ao mês. “O leite é o carro-chefe da propriedade e estamos sempre buscando conhecer técnicas para melhorar a produção como formas de qualificar a silagem para os animais”, disse o produtor. Para o coordenador da parcela, Clari Pereira, a silagem é uma técnica fundamental para complementar a alimentação dos animais de mais alta função, especialmente aqueles em início de lactação, período em que a proteína das pastagens não é suficiente para manter os animais e a quantidade de energia para a manutenção dos níveis de produção. “É indispensável também que os produtores invistam em técnicas que garantam a qualidade e a durabilidade desta silagem.

Se a alimentação dos animais passar por processos inadequados de compactação pode ocorrer perdas de até 30% na qualidade, consequentemente, maior gasto pelo produtor”, comenta Pereira. No local, os visitantes podem visualizar os procedimentos adequados desde a colheita do milho, a trituração na ensiladeira e a passagem por três peneiras, com furos de diâmetros diferentes, de forma a verificar se as partículas apresentam o tamanho adequado. “Isto facilita a compactação e a fermentação, já que ao expulsar todo o oxigênio ocorre a fermentação anaeróbica, o que resulta em uma grande disposição de acido lático, que é o que conserva a silagem”, explica o coordenador.

Os técnicos mostram também como regular o maquinário adequadamente, afiar as facas e demais cuidados com o equipamento, que garantem a qualidade da silagem e sua conservação por um período de 12 a 18 meses.