Caprinos e Ovinos

Estão disponíveis as agromensais de JULHO/2020 do Cepea

Confira os indicadores


Publicado em: 07/08/2020 às 19:00hs

Estão disponíveis as agromensais de JULHO/2020 do Cepea

Açúcar

Desde o início oficial da atual safra 2020/21, em abril/20, as usinas do estado de São Paulo têm produzido uma maior quantidade de açúcar. E, ainda assim, os valores médios do cristal no mercado spot paulista ao longo desta temporada estão superiores aos verificados na anterior (2019/20).

Algodão

Em julho, muitos produtores iniciaram e/ou intensificaram a colheita do algodão da safra 2019/20. A oferta de pluma no mercado spot nacional, no entanto, seguiu baixa, tendo em vista que o ritmo de beneficiamento esteve lento no período e que cotonicultores priorizaram o cumprimento de contratos aos mercados domésticos e externo.

Arroz

Os preços do arroz em casa casca seguiram em alta no mercado sul-rio-grandense em julho, renovando as máximas nominais e se aproximando do patamar recorde. O impulso veio da demanda, que esteve aquecida praticamente todo o mês, mesmo diante de dificuldades reportadas nas negociações do arroz beneficiado nos setores atacadista e varejista de grandes centros consumidores.

Boi

As exportações brasileiras aquecidas, favorecidas pela intensa demanda chinesa, e a oferta restrita de animais no pasto, evidenciada pelo menor número de boi gordo abatido no início deste ano desde 2011, mantiveram em alta os preços da arroba no mercado nacional ao longo de julho. 

Café

Após a forte queda no mês anterior, os preços do café arábica tiveram recuperação em julho. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, teve média de R$ 505,97/saca de 60 kg no mês, elevação de 4,7% em relação à de junho.

Etanol

Os preços dos etanóis hidratado e anidro estiveram estáveis ao longo de julho, sustentados pela reação nas vendas do biocombustível na ponta de distribuição. Ressalta-se que, apesar do aquecimento no mês, a saída de etanol ainda esteve bem aquém do observado no período que antecedeu a pandemia de covid-19, mesmo com o biocombustível mostrando competitividade frente à gasolina C no segmento varejista dos principais estados consumidores.

Frango

As cotações da carne e do frango vivo subiram ao longo de julho. Este foi o segundo mês consecutivo que o setor avícola conseguiu “respirar” e apresentar recuperação nas cotações. Os valores foram impulsionados pela aquecida demanda nacional e pela controlada oferta de animais para abate – na indústria, agentes também relataram diminuição no ritmo de produção.

Milho

Os preços de milho operaram em alta na maior parte de julho, mas com fundamentos diferentes no período. Nas duas primeiras semanas, as cotações subiram, influenciadas pela alta do dólar, pela firme demanda externa e pela elevação do frete.

Ovinos

Os valores do cordeiro vivo subiram ao longo de julho, influenciados pelo aumento gradual da liquidez. Além disso, o período de entressafra reduz a quantidade de ovinos prontos para o abate em algumas regiões do País, reforçando a sustentação dos valores.

Soja: Em julho, os preços da soja atingiram recordes nominais, devido ao baixo excedente interno, à firme demanda das indústrias brasileiras e à retração dos sojicultores em negociar novos volumes a curto prazo. Esse cenário estimulou agentes a negociarem a produção das duas próximas safras. Além disso, a demanda doméstica por óleo e farelo de soja esteve aquecida, dando suporte aos preços do grão.

Trigo

O semeio de trigo no Sul do País chegou ao fim em julho e o clima favorável manteve agentes otimistas quanto à produção desta safra, visto que as lavouras apresentavam ótimas condições e desenvolvimento. Este contexto deve resultar em novo crescimento da produção no Paraná, maior produtor do cereal no Brasil.