Caprinos e Ovinos

Alta Genetics participa da Feinco e demonstra que investimentos em genética garantem retorno aos criadores

As ações relacionadas à ovino e à caprinocultura tomaram notoriedade no agronegócio nacional nos últimos anos, o que atraiu novos investidores para a atividade


Publicado em: 27/02/2012 às 09:05hs

Alta Genetics participa da Feinco e demonstra que investimentos em genética garantem retorno aos criadores

O mercado evoluiu bastante nos últimos anos, mas ainda está longe de se tornar autossuficiente na produção de cordeiros. Para atingir este status, o rebanho precisa progredir em mais de 120% em efetivo, o que é um grande desafio para toda a cadeia produtiva.

De acordo com os dados de 2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui um rebanho de 16 milhões de ovinos. Estima-se que a quantidade de fêmeas em idade reprodutiva esteja em torno de 7 milhões. A partir destes dados, é possível prever que o número de fêmeas inseminadas é menor que 0,5%. A Alta Genetics tem como meta alcançar nos próximos anos patamares de países tradicionais em caprinos e ovinos, como a França, onde 60% das ovelhas e 90% das cabras são inseminadas e a Austrália, onde a IA – Inseminação Artificial - de ovinos é utilizada em larga escala.

O crescimento do mercado depende dos investimentos na indústria, dos hábitos dos consumidores e, principalmente, do aumento da produtividade dos criatórios. As ações relacionadas à ovino e à caprinocultura tomaram notoriedade no agronegócio nacional nos últimos anos, o que atraiu novos investidores para a atividade. Há inúmeras ferramentas de manejo e tecnológicas, que auxiliam o produtor nesta empreitada. Entre elas, os programas de melhoramento genético e a as biotecnologias reprodutivas com destaque para a Inseminação Artificial (IA).

“Uma propriedade que utiliza monta natural, com um reprodutor bem aproveitado, terá entre 40 e 50 descendentes por estação de monta. Já com a monta natural controlada e bem executada, este número pode até dobrar, chegando a 100 descendentes por estação de monta de 90 dias. Com a inseminação este resultado é multiplicado inúmeras vezes, pois em cada ejaculado de um carneiro são produzidos em média 40 doses de sêmen congelado, o que possibilita a inseminação de 40 ovelhas. Se forem considerados quatro ejaculados de 40 doses congeladas por semana, o reprodutor armazenará em torno de 2000 doses, que inseminarão 2000 ovelhas. Este exemplo mostra como a utilização da IA com sêmen congelado pode potencializar a disseminação da genética de um reprodutor, o que promove o melhoramento genético, amplia a produtividade e a eficiência econômica dos rebanhos”, ressalta Edson Ramos Siqueira, Gerente de Produto de Caprinos e Ovinos da Alta Genetics.

A Alta Genetics é uma das maiores empresas de melhoramento genético no mundo e possui em sua bateria de reprodutores (ovinos e caprinos) mais de 130 animais selecionados.  As raças que se destacam entre ovinos são o Santa Inês e Dorper (juntas correspondem a 90% do mercado), já nos caprinos as raças Anglo Nubiana e Saanem são as mais procuradas. “Os investimentos em técnicas de inseminação são compensados. Um reprodutor de central pode ter um custo elevado, enquanto, uma dose de sêmen vale uma pequena fração deste valor. A utilização da inseminação é vantajosa, pois o criador pode utilizar os melhores reprodutores disponíveis no mercado. É possível também identificar as deficiências do rebanho e através do animal específico, corrigir ou melhorar a qualidade e produtividade do rebanho”, destaca Edson.

A Alta realiza um trabalho de democratização da IA e disponibiliza cursos da técnica transcervical para todo o tipo de público, beneficiando inclusive os ovinocultores desta tecnologia. A inseminação em bovinos era pouco utilizada e difundida, mas hoje, já está solidificada. Na ovinocultura não é diferente, há uma vantagem neste aspecto - o sucesso conquistado pela IA na bovinocultura serve como referência aos criadores.

Fonte: LN Comunicação

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