Bovinos Leite

União em cooperativas seria uma saída viável para cadeia do leite no MT

Produtores de leite em Mato Grosso contam que só após se associarem a outros conseguiram melhorar a produtividade e ter mais assistência


Publicado em: 12/11/2012 às 16:40hs

União em cooperativas seria uma saída viável para cadeia do leite no MT

Para Mato Grosso figurar entre os maiores produtores de leite do país nos próximos anos é fundamental o fortalecimento da classe, por meio de entidades associativismo e cooperativismo, afirmou o presidente da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite), Alessandro Casado, durante a primeira edição do Encontro Aproleite, ocorrida ontem em Cuiabá. “A união dos produtores é o caminho para o desenvolvimento de uma atividade econômica”, afirmou.

Mato Grosso possui cerca de 16 cooperativas leiteiras em operação conforme os dados do Instituto Mato  Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Atualmente, o Estado é o 8º entre os estados produtores. Para o produtor do município de Figueirópoles do Oeste, Dejair Aparecido Garcia, se associar a uma cooperativa fez toda a diferença. Há cerca de oito anos como produtor de leite, Garcia afirma que após se associar conseguiu amenizar um pouco as dificuldades, obtendo assistência técnica e alcançando melhor produtividade. “Hoje tenho uma produção de mais de 400 litros de leite por dia com um rebanho de 50 vacas, isso significa mais de 10 litros de leite por vaca dia. Uma conquista que obtive depois da cooperativa”, afirmou.

Conforme Casado, uma vaca que produz 5 litros ao dia pode produzir 10 l/dia, basta que haja tecnologia e  assistência para isso. “A questão é que muitos produtores ainda não tem acesso a essa realidade, ainda conduz a sua produção de maneira antiga, por falta muitas vezes até mesmo de uma assistência técnica. Tudo isso pode mudar quando ele une forças e tem maior representatividade”, explicou.

O palestrante Gustavo Cabianca, da BCA Consultoria, explica que o modelo de cooperativismo e associativismos são formas de organizar a cadeia e trazer benefícios aos produtores. “Quando você tem essa união, você  consegue maior poder de barganha, melhores preços para o produto, melhores preços para produzir e ainda ter mais acesso a tecnologia e assistência técnica”, destacou.

Fonte: Folha do Estado

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