Bovinos Leite

Problemas de casco são os principais riscos na pecuária leiteira

Prevenção evita descarte e custos com animais


Publicado em: 07/08/2012 às 13:30hs

Problemas de casco são os principais riscos na pecuária leiteira

A pecuária leiteira cresce a cada dia. Conforme dados divulgados pela Associação Leite Brasil foram produzidos 31 bilhões de litros de leite em 2011, incremento de 1% em relação a 2010. A previsão para 2012 é um aumento de 4%, em decorrência da demanda interna e crescimento das exportações, que devem aumentar 15% em relação ao ano anterior, chegando a 362 milhões de litros de leite exportados.

Para atender a esta forte demanda os pecuaristas precisam ficar atentos a um dos principais problemas da atividade leiteira – o casco.  Doenças como: dermatite digital (DDP), flegmão, laminite, úlcera de sola, tiloma (gabarro), pododermatite séptica (broca, abcesso subsolear), podem comprometer a produtividade dos bovinos, ocasionar novas doenças como mastite (ocasionada pelo aumento do tempo em que o animal encontra-se deitado) e até levá-lo ao descarte. Alguns sinais indicam que problemas podem estar ocorrendo nas solas dos animais: dificuldade de locomoção, queda na produção de leite e aumento da temperatura dos cascos.

Animais que sofrem com “manqueira” estão predispostos ao aumento da incidência de retenção de placenta e metrite; repetição de cio; perdas com sêmen; custos com medicamentos e veterinário; descarte do leite pelo uso de antibióticos e perda de peso pela baixa ingestão de alimento.

Uma das formas de evitar prejuízos futuros é a realização do casqueamento preventivo três vezes ao ano. É importante ressaltar que a verificação do escore de locomoção semanal é o que permite decidir o momento adequado para casquear. Estes procedimentos aliados ao uso do pedilúvio diminuem em até 90% as principais doenças de casco. Não adianta fazer apenas a medicação ou o pedilúvio se não for feito um casqueamento correto, pois em seguida o animal voltará com o mesmo problema apresentado.

“Hoje, a grande dificuldade vista nos criatórios brasileiros é a ausência de casqueamento pela falta de equipamento adequado. O tronco manual causa desgaste do casqueador e do animal. Trouxemos para o Brasil um equipamento hidráulico para contenção de bovinos, que possibilita um cuidado melhor com o touro ou vaca pela facilidade do manejo. O CASTRONC possibilita casquear 60 animais ou mais, enquanto da forma convencional apenas 20”, ressalta Nicolaas Nienhuys, diretor presidente da ITC DO BRASIL.

O casqueamento realizado da maneira adequada oferece bem-estar, corrige as imperfeições e facilita a locomoção do animal para se alimentar, permitindo que fique em pé sem desconforto. Evita possíveis doenças, possibilita melhor qualidade dos membros, um dos aspectos levados em conta para animais julgados em pista. Em bovinos adultos é possível corrigir pequenas imperfeições nos aprumos, já nos bezerros há possibilidade de reparar estas deficiências. Todos estes cuidados reduzem o registro de doenças relacionadas ao casco, proporcionam maior lucratividade na produção e com o uso do CASTRONC este procedimento é muito mais eficiente.

Fonte: LN Comunicação

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