Publicado em: 30/08/2012 às 19:20hs
O sítio é uma Unidade Didática de Sustentação Econômica (UDSE), implantada pela Empaer atráves do programa do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que a princípio é uma experiência, mas o objetivo, com o trabalho da assistência técnica e extensão, é transformar em atividade econômica rentável para a família rural.
Em menos de um ano, com a melhora da alimentação do gado, a produção diária passou de 250 para 400 litros com 23 vacas da raça girolanda. Além disso, o gado apresenta um ótimo score corporal (estética do animal).
Três tipos de capim são utilizados nas pastagens: a Mombaça, Tifton e Braquiaria CV Marandú, no sistema de piquetes. A área de pasto é de 3,5 hectares, com irrigação por aspersão.
Outra novidade em relação a 2011 é que as vacas são separadas por categoria e por produção para cada piquete: primiparas (primeira cria), vacas de 12 a 14 litros, vacas de 14 a 20 litros e as vacas acima de 20 litros, as mojando (perto de parir) e as vacas de final de lactação. Os bezerros também são separados por idade.
Toda produção do Sítio Santa Maria é vendida a uma cooperativa de Araputanga. “A alternativa do produtor é investir em produção. É com menos vacas, em uma área pequena, produzir mais leite”, ressaltou o técnico da Empaer, Agatangelo de Souza.
O proprietário ainda usa várias tecnologias, entre elas a programação de cio, com Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF) e a silagem de milho e sorgo. “Como eu tenho uma área pequena, tento aproveitar, dentro das possibilidades, o máximo dela, mas sempre levando em conta a questão da preservação. Toda nossa Área de Preservação Permanente (APP), está devidamente legalizada com a outorga do uso da água e o Cadastro Ambiental Rural (CAR) junto à Sema”, explicou Dejair Garcia.
Em Figueirópolis D’Oeste, cerca de 70% dos produtores utilizam técnicas de inseminação no gado.
Fonte: Assessoria de Imprensa EMPAER
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