Publicado em: 02/10/2013 às 09:20hs
Esse trabalho foi feito em oito municípios que tem a cadeia produtiva do leite como prioritária e que aderiram ao projeto em 2012. A CATI Regional Andradina, que organizou a reunião, tem hoje 22 propriedades cadastradas no Projeto.
O médico veterinário Josué Fermino dos Santos fez uma apresentação da situação atual do Projeto nos municípios, a metodologia de trabalho definida pela CATI para 2013 nas unidades cadastradas, os materiais e recursos disponíveis para os técnicos executores acompanharem a gestão financeira e zootécnica das propriedades bem como as dificuldades na continuidade dos trabalhos.
Segundo ele o maior entrave são os municípios que não dispõem de profissionais com perfil para a atividade rural, que conheçam a realidade local, como médicos veterinários, zootecnistas, agrônomos e técnicos agrícolas. “Sem estes atores fica inviável a execução de quaisquer projetos das cadeias produtivas. Se não houver uma parceria forte entre os governos municipal e estadual com a iniciativa privada os projetos não saem do papel, pois faltam recursos humanos para executar as atividades de extensão rural e assistência técnica”.
Josué destaca ainda que outro problema é a capacitação dos novos técnicos ingressados na CATI e nos convênios, por isso é importante o nivelamento dos conhecimentos nas metodologias dos projetos, principalmente o CATI Leite que é multidisciplinar e envolve mudança de atitude, quebra de paradigmas do produtor e de nós técnicos.
Para Carlos Hajime Kawatani, diretor da CATI Regional Andradina, é necessário o empenho máximo de todos os técnicos das Casas da Agricultura para avançar neste importante projeto. Ele salienta que é função da regional apoiá-los na capacitação e dar suporte às atividades inerentes aos projetos CATI das cadeias produtivas. “É uma forma de estar junto ao produtor rural e justificar a existência de nossa instituição”, finaliza o diretor.
Fonte: CATI SP cati leite
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