Publicado em: 18/02/2013 às 19:20hs
Essa informação abre o Anuário DBO 2013 - Raças Taurinas, que acaba de ser distribuído em todo o país. Segundo o anuário, "as vendas demonstram solidez, com alta de 14% na oferta e na renda".
A publicação informa que a receita com os leilões atingiu R$ 28,5 milhões em 2012, 14% a mais na comparação com 2011 (R$ 25 milhões). "A quantidade negociada também representa o melhor resultado para o período: 6.752 lotes vendidos, alta de 14,7% na comparação com os 5.884 lotes de 2011".
O presidente da Associação Brasileira de Angus, Paulo de Castro Marques, ressalta que "há mais espaço para crescer". Ele credita os novos avanços ao cruzamento industrial, ao uso de genética melhorada e de inseminação artificial, além do processo de mudança na atividade - da pecuária tradicional para a empresarial.
O anuário também destaca a presença de Angus em leilão no Nordeste e cita que "a venda de animais em Alagoas e Bahia desfaz a ideia de que as raças taurinas não podem ser criadas só nos estados do Sul".
Paulo de Castro Marques diz, ainda, que o Programa Carne Angus Certificada "vem provocando mudança na cultura do mercado. O pecuarista que usa a nossa genética pode ganhar de 9% a 10% a mais caso venha ser classificado nos padrões exigidos. Outros frigoríficos estão tendo que, mesmo não estando no programa de certificação, pagar este abono para ter acesso a este produto de qualidade", enfatiza.
O presidente da Angus destaca o perfil do Angus criado no Brasil. "Temos o que há de melhor da Argentina, da Escócia, dos Estados Unidos, Canadá, Austrália. Precisamos pegar isso que o mundo oferece e buscar os melhores resultados para as nossas necessidades".
Fonte: Texto Assessoria de Comunicação
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