No boletim de acompanhamento da bovinocultura divulgado, ontem, é apontado que a oferta reduzida de animais terminados está pressionando cada vez mais a indústria. “Estas, por sua vez, precisarão pagar mais se quiserem comprar boiada em Mato Grosso e alongarem suas escalas, caso contrário a tendência de alta deve seguir”.

O instituto destacou que “segundo os preços futuros do boi gordo na BM&F Bovespa, em São Paulo, descontado o diferencial de base histórico entre as duas praças (São Paulo e Mato Grosso) de 13,1%, chegaríamos a um preço futuro no Estado para o mês de outubro de R$ 89,90/@, apenas 1,1% de ágio sobre o preço do mercado físico mato-grossense”. Atualmente o preço mínimo praticado está sendo registrado no Médio-norte, de R$ 86,21.

Segundo o Imea, a indústria frigorífica instalada em Mato Grosso continua abatendo mais bovinos. Apesar disso, com o recorde registrado no primeiro (2,9 milhões de cabeças) eram esperados aumentos ou mesmo sustentação em patamares elevados da utilização da capacidade instalada. “Quando é feita a comparação com semestres anteriores, verifica-se o maior nível histórico de utilização, 45,5%. O resultado em 2013 é 3,8 pontos percentuais maior que o registrado no primeiro semestre de 2012, quando eram utilizados 41,7% da capacidade frigorífica instalada. O aumento da utilização é explicado pela reabertura de plantas frigoríficas no Estado, além do abate mais elevado”.