Bovinos de Corte

ABCZ informa: nunca se registrou tanto gado zebu no Brasil

Foi o melhor resultado apresentado pela ABCZ ao longo de 80 anos e espelha a preocupação dos criadores quanto à melhoria de qualidade do rebanho


Publicado em: 30/01/2013 às 11:30hs

ABCZ informa: nunca se registrou tanto gado zebu no Brasil

Estou em férias, porém não poderia deixar de fora essa notícia enviada pelos meus velhos conhecidos de Uberaba. A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), sediada naquela cidade de Minas Gerais, registrou 723.348 mil animais das raças nelore, nelore mocho, brahman, tabapuã, guzerá, sindi, indubrasil, gir e gir mocha no ano passado, com um crescimento de 5.78% em relação a 2011. Foi o melhor resultado apresentado pela ABCZ ao longo de 80 anos e espelha a preocupação dos criadores quanto à melhoria de qualidade do rebanho.

Atentos nesses dados: o número de registros de touros reprodutores, que cresce ano a ano, foi de 44.864 animais em 2012. Nos últimos cinco anos houve um salto de 57% na quantidade de touros registrados.

Veja, então, caro leitor: esse avanço no volume de reprodutores de alto padrão, e com genética disponível – é razoavelmente barato hoje adquirir uma dose de sêmen nas Centrais – explica em grande parte a melhoria da criação nacional e que levou o país a se destacar no comércio internacional de carne e ainda suprir o seu mercado interno.

Quem fala é o presidente da ABCZ,  Duda Biagi: “Temos que agradecer aos criadores de zebu que reconhecem o valor do registro genealógico, demonstrando mais uma vez o quão importante é este certificado de origem e pureza para o processo de seleção e a melhoria da qualidade dos bovinos em nosso país.” Duda enfatiza o trabalho de campo feito pelos técnicos de campo da ABCZ por todo o Brasil.

Eu testemunhei pessoalmente nesses últimos trinta anos a efetiva democratização da genética de ponta pelas fazendas brasileiras. Encurtou o tempo de abate. Melhorou – e muito –  o sabor da carne. A cara seleção de elite feita em Uberaba, por exemplo, vai repercutir diretamente na produção com qualidade nos confins de Mato Grosso. Ou na Amazônia.

Fonte: Blog do Tião

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