Isto irá corresponder a uma expansão anual de não mais que 3%, contra uma previsão inicial de pelo menos 5% de incremento.

Nas primeiras projeções para 2012, divulgadas em outubro de 2011, o USDA ainda previu que neste ano o consumo interno de carne também poderia aumentar 5% e, assim, ultrapassaria a marca dos 10 milhões de toneladas. Agora, já considerando que o volume consumido no ano passado ficou aquém do que vinha sendo estimado, o órgão avalia que as condições econômicas presentes não permitem uma expansão de consumo além dos 3%. Dessa forma, o consumo interno no ano tende a ficar próximo mas aquém dos 10 milhões de toneladas.

O mesmo índice de incremento de 5% havia sido aplicado às estimativas de exportação. Mas agora o USDA optou por repetir o índice de incremento observado em 2011 e, assim, as novas projeções de exportação também se mantêm em um incremento de 3% (notar que os números contidos no gráfico não incluem as patas de frango). Três motivos principais justificam a perspectiva de exportações menores: a contínua valorização do real (“embora este fator não tenha impedido novo recorde das exportações no ano passado” – ressalva o USDA); as incertezas decorrentes da crise financeira mundial, em especial na Europa; e questões específicas com importadores representativos – como a Rússia (“demorada na liberação de abatedouros avícolas”) e a África do Sul (“que acaba de aplicar tarifa antidumping ao frango brasileiro”).