Mais significativos, porém, são os índices relativos à variação no ano e nos últimos 12 meses. Comparativamente ao preço praticado há um ano, no mesmo 6 de dezembro, a evolução fica em 31,82%. E, tomando por base o valor do último dia de negócios do ano que passou (R$1,90/kg em 31 de dezembro de 2011), tem-se 52,63% de incremento.

Sem dúvida expressivas, tais variações estão sendo alcançadas não, exatamente, porque este seja o mês das Festas ou porque nos encontramos na semana de pagamento dos salários. Os dois fatores influenciam, claro, mas o principal impulsionador da valorização obtida pelo frango (vivo e abatido) é a queda de produção. Que – sejamos honestos – não foi decidida pelo setor produtivo, mas imposta pela perda da capacidade financeira.

Como, em Minas Gerais, a cotação do frango vivo permanece inalterada desde o final de novembro, a diferença de preços entre as duas praças desapareceu, ambas operando à razão de R$2,90/kg.