Publicado em: 26/07/2012 às 11:20hs
Explicando:
Normalmente, o frango abatido abre o mês em alta, atingindo o pico de preços entre, aproximadamente, os dias 10 e 13 do mês, após o que há novo recuo das cotações até os dias derradeiros do mês, quando começa novo ciclo de altas.
Pois em julho corrente essa reversão começou antes – vem desde a última segunda-feira, 23 e se manteve nos últimos três dias de negociações. Naturalmente, o processo ainda é tênue, sem maior significado econômico. Mas já sinaliza melhores condições de comercialização nos próximos dias.
Aliás, essa condição deve se estender também ao frango vivo. Pois, como relatou ontem a Jox Assessoria Agropecuária, já se observa, no momento, aumento de consultas sobre as disponibilidades para a próxima semana. E o ligeiro reajuste obtido pelo frango vivo na última terça-feira em Minas Gerais (onde o mercado permanece firme) é outro indicador de “mudanças à vista”.
Mesmo assim, a avicultura de corte continua distante de seu ponto de equilíbrio – ainda que a tendência de alta possa ser constante decorrer do exercício. Assim, ainda que o frango abatido consiga repetir, em agosto vindouro, a cotação média alcançada um ano atrás (aliás, uma das melhores do ano que passou), os ganhos continuarão negativos porquanto, de lá para cá, as matérias-primas absorveram a maior parte do que o setor faturou.
Exemplificando, basta citar que embora os preços do milho estejam, no momento, menos de 20% acima daqueles registrados há um ano, os do farelo de soja já registram evolução superior a 130%. Enquanto isso o preço obtido pelo frango abatido neste ano sequer empata com o registrado em idêntico período de 2011.
Fonte: Avisite
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