Publicado em: 22/02/2013 às 10:20hs
Com o novo preço, o frango de São Paulo retorna à mesma cotação alcançada nos primeiros dias de dezembro de 2012, enquanto o de Minas Gerais se encontra em posição inferior (cinco centavos a menos que quase 90 dias atrás). E, se considerados os preços máximos registrados até o início de 2013, nas duas praças o recuo é praticamente similar, de pouco mais de 6,5%.
Considerando-se que estamos, ainda, no primeiro bimestre do ano, essa queda pode ser considerada pouco significativa. Mas o simples fato de as duas últimas reduções terem ocorrido em dias sucessivos assusta, fazendo presumir que a oferta é excessiva.
Não é bem assim – por enquanto. A produção destinada especificamente ao mercado independente permanece ajustada, sem exceder a efetiva demanda, neste instante restrita devido ao final de mês. O que atrapalha é a oferta intempestiva de produto originário de integrações que habitualmente abatem tudo o que produzem.
É isso que está fazendo o copo, ou melhor, o mercado transbordar. E como se trata de uma oferta que chega “sem aviso prévio” (ao contrário do produto específico para o mercado spot, previamente negociado com os compradores), seu preço é, naturalmente, inferior à média do mercado.
O lado ruim da história é que tal oferta contamina todo o mercado e atua como uma rosca sem fim, puxando os preços generalizadamente para baixo. Um efeito que só cessa com o fim da oferta extemporânea.
O setor espera que isso ocorra o mais breve possível.
Fonte: Avisite
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