Isso ocorre porque a produção avícola dos EUA está representada, essencialmente, por dois tipos de aves – frangos e perus – sendo bem mais restrita que a chinesa, representada por frangos, patos, gansos, marrecos, faisões, codornas – só para citar as principais espécies.

Os dados e a previsão para 2012 são da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e ainda apontam que, em função também de uma maior diversidade, a produção avícola da União Europeia se coloca como a terceira do mundo. Neste caso, portanto, supera a produção do Brasil que, com o frango, é o terceiro produtor mundial.

É notório, de toda forma, que os números relativos à produção brasileira (representados, na essência, pelas carnes de frango e de peru) estão subestimados. Assim, aceitas como corretas projeções relativas exclusivamente à carne de frango apresentadas, externamente, pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, que estima a produção brasileira de 2012 em 13,250 milhões de toneladas) e, internamente, pela Federação da Indústria do Estado de São Paulo (13,483 milhões de toneladas) ou pelo Ministério da Agricultura (13,028 milhões de toneladas), o Brasil permanece, indiscutivelmente, como terceiro maior produtor mundial não só da carne de frango, mas das carnes avícolas.

Pelas projeções da FAO, os 10 maiores produtores detêm perto de três quartos da produção mundial de carnes avícolas. Na realidade, porém, a parcela mais significativa da produção está concentrada nos quatro maiores produtores, responsáveis por cerca de 60% do volume produzido mundialmente.