Publicado em: 27/06/2013 às 12:00hs
Isso fica bem claro quando se analisa a evolução do volume e da receita cambial dos dois itens nos últimos cinco anos. Em 2008, antes que a economia mundial sofresse seu primeiro grande abalo, as exportações combinadas de industrializados e de carne salgada chegaram a representar mais de 11% do volume total exportado, ao mesmo tempo em que propiciaram quase um quinto da receita cambial obtida pela carne de frango.
Já em 2013, pelo conceito da média móvel trimestral, a participação dos dois itens no volume exportado foi inferior a 9%, enquanto a participação sobre a receita total ficou em torno de 11,5%.
Tais resultados significam que as restrições econômicas enfrentadas afetam não apenas o volume embarcado, mas também o preço médio alcançado no mercado internacional. Assim, os resultados médios dos cinco primeiros meses de 2013 apontam que enquanto a participação de industrializados + carne salgada recuou mais de 18% em relação a idêntico período de 2008, o recuo de participação sobre a receita foi superior a 35%.
O resultado parece confirmar a tese de que o Brasil é, apenas, um exportador de commodities.
De minério de ferro, de soja, milho e café em grão e, entre outros produtos básicos, de carne de frango in natura.
Fonte: Avisite
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