Ou seja: as negociações realizadas se desenvolveram em ambiente fraco, com uma demanda ainda aquém da oferta. Esta, por sua vez, continuou sendo composta por produto criado especificamente para comercialização no mercado independente e por produto proveniente de integrações que, normalmente, produzem para o próprio abate.

Vários indicadores sugerem que a produção específica para a comercialização spot continua restrita – mesmo porque a criação de um lote exige, hoje, capital substancialmente maior que o de tempos atrás e não se pode mais correr riscos. Mas o equilíbrio aí existente continua sendo rompido por produto vindo de integrações. Que, num efeito dominó, derruba não só os preços do frango vivo, mas também do abatido, gerando um círculo vicioso.

Menos mal que, ontem, os preços alcançados na segunda-feira permaneceram inalterados. Em R$2,40/kg no interior paulista; e em R$2,45/kg em Minas Gerais. Pode ser que o mercado tenha começado a encontrar o seu ponto de equilíbrio.