Na propriedade que fica em Itapetininga, São Paulo, as criadoras mantém cerca de 250 aves, um pouco é para o consumo próprio e o restante para ajudar na renda das famílias.

Nos últimos meses, a situação tem sido complicada para manter a pequena criação por causa da alta no preço do milho.

Para não se desfazer das galinhas, as produtoras contam que estão substituindo a ração por verduras e legumes.

No comércio local, a ave é vendida viva. João de Barros é comerciante há muitos anos e conta que está com dificuldade de encontrar galinhas para comprar dos pequenos criadores porque muitos diminuíram a criação.

Para os fabricantes de ração que atendem diretamente os pequenos produtores, a alta no preço do milho também está dificultando o trabalho. Em uma fábrica, por exemplo, o dono, Giovani de Almeida, não tem mais estoque e as máquinas que já chegaram a funcionar mais de 20 horas por dia, agora estão paradas. A produção no último semestre diminuiu de 150 para 90 toneladas.