Foi comercializado por R$1,75/kg, valor que, neste ano, vigorou em duas ocasiões: no início do ano, quando o produto sofria processo de baixa; e no final de fevereiro quando se esboçava um princípio de reação do mercado. Em Minas Gerais, onde o recuo ocorreu na última sexta-feira, a cotação se manteve em R$1,80/kg.
A realidade, para ambas as praças, é que o processo de reação observado no final de fevereiro, ficou só no princípio, não se consolidou: em 1º de março o preço do frango vivo chegou a R$1,80/kg (R$1,90/kg em Minas Gerais), o que era uma promessa. Mas esse valor permaneceu estagnado por 53 dias (50 em MG) e agora é rompido com nova baixa, frustrando as expectativas de recuperação dos prejuízos que se acumulam desde o início do ano.
Mesmo assim, há no próprio setor quem minimize a atual situação, citando que o milho vem recuando de preço. É verdade. Mas enquanto o frango segue os passos do milho (isto é, perde preço), o farelo de soja caminha na direção oposta - e de forma preocupante: hoje seu preço é quase 40% maior que o registrado há um ano.