A informação divulgada dá conta de que se produziram em junho de 2012 perto de 514,783 milhões de pintos de corte, volume que representou redução de 1,82% sobre o mês anterior (524,327 milhões em maio/12) e estabilidade em relação ao mesmo mês do ano passado (514,100 milhões em junho/11, o que redunda em incremento de 0,13% neste ano).

Porém, a queda em relação ao mês anterior, maio/12, precisa ser encarada com ressalvas, pois a redução foi apenas nominal. Em outras palavras, junho é mês de 30 dias e, portanto, mais curto que maio (31 dias). Assim, considerada a produção diária dos dois meses tem-se uma situação oposta à indicada pela produção nominal, ou seja, em vez de redução de 1,82%, aumento de 1,45%.

Essa expansão, entretanto, não impediu que a primeira metade do ano fosse encerrada com resultado negativo em relação ao mesmo período de 2011. Como vem ocorrendo desde o segundo semestre de 2010, a produção do primeiro semestre de 2012 também ultrapassou, mas ligeiramente, a marca dos três bilhões de cabeças. Mas o volume produzido acabou sendo 1,85% menor que o do mesmo período do ano passado e, na verdade, correspondeu à menor produção dos últimos quatro semestres.

Já em valores anualizados, o resultado continua sendo influenciado pelo aumento ocorrido no segundo semestre de 2011 e, por isso, o acumulado nos últimos 12 meses continua sendo positivo. Mas a expansão, neste caso, é inferior à do provável aumento vegetativo da população, pois inferior a 1%.