Publicado em: 30/07/2012 às 10:40hs
É onde se encontra, invariavelmente, o maior custo do frango, em qualquer ocasião. Pois de maio para cá esse pacote vem assumindo valores estratosféricos, que não dão sinais de estabilização no curto prazo.
Para o frango, entretanto, o problema começou bem antes. Note-se, pelo gráfico abaixo, que em dezembro de 2011 os dois itens tinham valores praticamente iguais. Foi então que, por excesso de oferta, os preços do frango despencaram. Em decorrência, ainda que o “pacote” tenha se mantido estável até abril (o farelo de soja aumentava, mas o milho recuava), seu valor passou a pesar muito mais no custo do frango.
De janeiro para julho corrente, o frango vivo vem apresentando tênue recuperação, o que torna impossível acompanhar a evolução de preços de suas duas principais matérias-primas. Assim, o que no final de 2011 apresentava relação de, aproximadamente, 1 para 1 (1 kg de frango vivo = pacote de milho + farelo de soja), no último fim de semana havia mudado para 1,66:1 (1,660 kg de frango vivo = pacote de milho + farelo de soja).
Isso significa, também, que para retornar à mesma relação de sete meses atrás, o frango vivo deveria ser comercializado, atualmente, por não menos que R$3,15/kg. Mas, aí, o produto perderia sua melhor característica econômica: alta acessibilidade para qualquer tipo de consumidor. Daí a necessidade de uma ação governamental na questão. Para que o consumidor não fique privado da carne que mais consome; e para que o produtor sobreviva à presente fase e assegure a continuidade do abastecimento.
Fonte: Avisite
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