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Ovo obtém nova alta, a terceira do mês

No último sábado, 21, o ovo obteve nova alta de preços, sendo comercializado no atacado da cidade de São Paulo pela média de R$55,00/caixa, valor 5,7% superior ao vigente no mesmo dia da semana anterior, no inicio do mês e há um mês, visto que os preços permaneciam estáveis desde o primeiro decêndio de junho


Publicado em: 23/07/2012 às 09:50hs

Ovo obtém nova alta, a terceira do mês

Esse foi o terceiro reajuste do produto em apenas uma semana. E por ter ocorrido na segunda quinzena do mês dá perfeita noção do atual estágio de produção e abastecimento: absolutamente ajustados ainda que o período seja de férias escolares e, portanto, não conta com o consumo da merenda escolar.

Nominalmente, essa é a melhor remuneração atingida pelo ovo e além de representar valorização de 17,% sobre o mesmo dia de julho de 2011, apresenta, na média, incremento de, praticamente, 12% sobre o valor médio registrado há um ano.

Aparenta ser um ganho excepcional, mas não é. Remuneração nominal praticamente idêntica (R$54,50/caixa) foi obtida pelo produto mais de quatro remotos anos atrás, ou seja, em fevereiro de 2008. Quer dizer: deflacione-se a remuneração atual e se concluirá que ela está significativamente aquém do obtida 54 meses atrás.

Pior, no entanto, é a perda da capacidade aquisitiva do ovo em relação às suas duas principais matérias-primas. No início de 2008 uma caixa de ovos do tipo extra branco permitia adquirir 120 kg (exatas duas sacas) de milho ou, então, 75 kg de farelo de soja. No momento, a mesma caixa de ovos adquire não mais que 94 kg de milho ou 39 kg de soja. Perdas, portanto, de mais de 20% no caso do milho e de praticamente 50% para o farelo de soja.

Fonte: Avisite

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