Uma das fontes é a entidade dos produtores de pintos de corte (Apinco). Seus números mostram o volume de cabeças alojadas com um dia de idade. A segunda fonte é o sindicato das indústrias avícolas paranaenses (Sindiavipar), que mostra o número de cabeças de frango abatidas no estado. E a terceira fonte é o IBGE que, trimestralmente, apresenta os resultados referentes ao abate de frangos realizado em estabelecimentos sob inspeção federal, estadual ou municipal.

Nos 27 meses sumarizados no gráfico (janeiro de 2010 a março de 2012), o volume global apontado pelo IBGE correspondeu a 99,71% do volume divulgado pelo Sindiavipar antecipadamente à divulgação do IBGE. Ou seja: a diferença é irrisória e indica que a totalidade dos frangos criados e abatidos no Paraná passa por algum tipo de inspeção – federal, estadual ou municipal.

Os números da APINCO são superiores aos do IBGE e do Sindiavipar. Mas isso se justifica, porque são valores correspondentes às aves alojadas com um dia de idade, não consideram a mortalidade que ocorre no período de criação. Mesmo assim, são coincidentes com as outras duas fontes, pois correspondem a cerca de 95% dos volumes apontados por Sindiavipar e IBGE. E refletem não só a mortalidade no período de criação (sem dúvida inferior a 5%), mas também as condenações de carcaças ocorridas por ocasião do abate,

A propósito: entre o primeiro trimestre de 2010 e o primeiro trimestre de 2012, o incremento registrado pela avicultura paranaense foi de 14% pelo IBGE, de 13% pela Apinco e de pouco mais de 10% pelo Sindiavipar.