Avicultura

Ionóforos Mostram Eficácia no Controle da Coccidiose em Frangos de Corte

Estudo destaca a importância da rotação de substâncias para evitar resistência e garantir o desempenho das aves


Publicado em: 19/11/2024 às 07:00hs

Ionóforos Mostram Eficácia no Controle da Coccidiose em Frangos de Corte

Durante a Conferência Científica Latino-Americana da Poultry Science Association (PSA Latam), realizada em Foz do Iguaçu (PR), a Phibro Saúde Animal apresentou os resultados de um estudo sobre o controle da coccidiose em frangos de corte. O trabalho, intitulado "Eficácia e desempenho anticoccidiano em frangos de corte alimentados com diferentes ionóforos na presença de um desafio com Eimerias de campo do Brasil", avaliou os ionóforos semduramicina, monensina e salinomicina em aves de 1 a 42 dias de idade.

Patricia Rocha, gerente sênior de Serviços Técnicos da Phibro, destacou que os resultados demonstraram que a semduramicina e a salinomicina são mais eficazes no controle da coccidiose sem comprometer o desempenho das aves. Esses ionóforos apresentaram escores de lesão mais baixos em comparação aos grupos controle e aos tratados com monensina, comprovando maior eficiência no combate à doença.

A especialista enfatizou ainda a importância da rotação de ionóforos de classes distintas, como a semduramicina (glicosídico) e a salinomicina (monovalente), para prevenir o desenvolvimento de resistência ao tratamento. O estudo foi conduzido com cepas brasileiras de Eimeria acervulina, Eimeria maxima e Eimeria tenella, parasitas responsáveis pela coccidiose em frangos. Patricia alertou que a eficácia dos ionóforos pode variar conforme a região e o histórico de programas anticoccidianos aplicados em cada localidade.

Além do controle da coccidiose, os ionóforos semduramicina e salinomicina também promoveram melhor desempenho na conversão alimentar, aumentando a eficiência do aproveitamento da ração. Esses resultados reforçam a relevância de práticas de manejo adequadas para otimizar a produção e garantir a saúde dos animais.

Fonte: Portal do Agronegócio

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