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IBGE: peso médio maior neutraliza possível queda na produção de carne de frango

Depois de recuar 5,5% do primeiro para o segundo semestre, o volume de cabeças abatidas voltou a subir no terceiro trimestre, e ainda que tenha ficado ligeiramente aquém do que foi abatido logo no início do ano, aumentou 5,2% em relação ao trimestre anterior


Publicado em: 17/12/2012 às 11:20hs

IBGE: peso médio maior neutraliza possível queda na produção de carne de frango

Ainda que o número de cabeças abatidas tenha sido ligeiramente menor que o do mesmo período do ano passado (-0,73%), o volume de carne de frango delas proveniente aumentou mais de 2% - decorrência de um incremento pouco superior a 3% no peso médio das aves abatidas. Esse foi, conforme o IBGE, o resultado apresentado no terceiro trimestre de 2012 pelos abatedouros brasileiros que operam sob inspeção federal, estadual ou municipal.

Depois de recuar 5,5% do primeiro para o segundo semestre, o volume de cabeças abatidas voltou a subir no terceiro trimestre, e ainda que tenha ficado ligeiramente aquém do que foi abatido logo no início do ano, aumentou 5,2% em relação ao trimestre anterior. De toda forma, frente ao forte refluxo ocorrido no segundo semestre, os primeiros nove meses do ano foram fechados com números similares aos do período janeiro-setembro de 2011, ou seja, com redução de apenas 0,1% no número de cabeças abatidas.

Mas para que a redução (ou estabilidade) se refletisse também no volume produzido – supostamente, a principal meta do setor, já que desde o início do ano o mercado vinha operando com uma superoferta de carne de frango – era necessária a concomitante redução (ou manutenção) no peso médio dos frangos abatidos, o que não ocorreu. Embora em índice menor que o registrado no segundo trimestre (+3,91%), o peso médio das aves abatidas no terceiro trimestre aumentou pouco mais de 3%. Com isso, o volume total abatido nos nove primeiros meses do ano ficou 2,71% acima do registrado no mesmo período do ano passado.

Mantida, no trimestre final do ano, a média dos nove primeiros meses de 2012 (perto de 978 mil toneladas mensais), o volume global do corrente exercício ficará em torno dos 11,730 milhões de toneladas, aumentando mais de 2,5% em relação ao ano passado.

Conclusão: apesar de todas as indicações em contrário, o volume de 2012 deve superar o de 2011, pois só ficará negativo se, neste trimestre, não chegar a 2,625 milhões de toneladas, algo absolutamente improvável frente à média dos três primeiros trimestres anteriores.

Fonte: Avisite

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