Iniciando a segunda quinzena do mês a tendência é ter um arrefecimento geral no consumo. O poder aquisitivo do consumidor nos próximos dias vai definir a manutenção ou não dos preços atuais do frango abatido e que pode afetar os preços praticados no mercado do frango vivo.

Em 2012 o produtor passou os sete primeiros meses amargando grandes prejuízos, situação que começou a ser revertida em agosto e foi motivada pelos vertiginosos aumentos nas matérias-primas, milho e farelo de soja. O avicultor encerrou dezembro recebendo o maior valor do ano pelo frango vivo.

Em 2013, o setor iniciou em situação totalmente oposta em relação ao mesmo período do ano anterior(2012) e, embora com preços decrescentes, pôde recuperar as perdas enfrentadas. A queda ininterrupta de preços só parou no final do mês de junho. Aliás, único período deste ano em que os preços foram menores do que o ano anterior. E, desse momento em diante, o frango vivo entrou num processo de recuperação de preços que, nesse momento, se iguala ao melhor valor recebido no ano passado. A média anual (R$2,38) reflete o bom momento vivido pelo produtor obtendo valor 28,6% superior ao mesmo período do ano anterior (01/jan – 15/set).

As condições atuais de mercado (baixa disponibilidade e demanda aquecida) sugerem que existe espaço para novos reajustes. Mas o consumidor dará a última palavra.