Em seu “Outlook Brasil”, no qual traça as projeções do agronegócio brasileiro até 2022, a Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (FIESP) aponta que a produção brasileira de carne de frango tende a crescer perto de 25% nos próximos 10 anos, o que significa chegar a 2022 com volume superior a 16,8 milhões de toneladas (estão previstas, para 2012, perto de 13,5 milhões/t).

Mas esse incremento não ocorrerá de forma homogênea. Nas seis Regiões em que dividiu o Brasil (vide detalhamento no quadro abaixo), a FIESP previu que as duas principais Regiões produtoras, Sul e Sudeste, apresentarão desenvolvimento abaixo da média – o Sudeste, de 18,25%; o Sul, de 20%.

Em oposição, as outras quatro Regiões terão evolução acima da média. Na batizada de Centro-Oeste Cerrado o incremento previsto é de 44,63%, e na Região Norte Amazônia de 47,79%. E enquanto o Nordeste Litorâneo tende a experimentar expansão de 35,75%, no Nordeste Cerrado ela pode chegar a 52,48%.

Com esses resultados, a participação da Região Sul, hoje da ordem de 56% do total produzido nacionalmente, irá recuar para cerca de 54% (perda de 3,8%). Mas a perda maior, previstamente, ocorrerá no Sudeste, cuja participação tende a recuar de quase 23% para pouco mais de 21% - perda de 5,2%. Mesmo assim, as duas Regiões continuarão sendo responsáveis por mais de dois terços da produção brasileira de carne de frango.