Pois em novembro de 2012 o volume de pintos de corte produzidos recuou 11,22% e ficou em 483,6 milhões de cabeças, repetindo os números registrados no mês de abril e superando em não mais que 1% a produção registrada em setembro.

O recorde de novembro do ano retrasado não foi nominal, mas real, ou seja, correspondeu, em 30 dias, à maior produção diária dos 12 meses de 2011. Foi também o fator desencadeante de uma crise de superprodução registrada logo no início do ano seguinte, 2012, já que parte do altíssimo volume de pintos alojadas no mês chegou ao mercado, como frango, em janeiro, quando (em função do fim do período de Festas e das férias de parte da população) o consumo recua substancialmente.

Não necessariamente por vontade do setor mas, muito mais, por imposição das restrições de ordem econômica, aquele mal foi corrigido em 2012. E levando em conta que cerca da metade dos pintos produzidos em novembro chegam ao mercado no período de Festas, está explicado porque, ao contrário do ano anterior, o frango encerrou 2012 em condições extremamente firmes. Foi o efeito da redução de 11% em relação ao mês anterior.

Exceto pelo número de dias do mês, a produção de dezembro passado não deve ter apresentado grandes alterações em relação a novembro. Assim, o volume produzido no ano deve ter chegado, no máximo, aos 6 bilhões de cabeças, contra pouco mais de 6,2 bilhões de cabeças em 2011.