Publicado em: 10/06/2013 às 11:30hs
Entre 1 e 8 de junho corrente, o mercado do frango vivo operou dentro das mesmas características observadas desde meados de abril passado, ou seja, as disponibilidades continuaram sendo infladas por um mix de aves criadas especificamente para colocação no mercado independente e por produto excedente de integrações, enquanto a demanda continuou arredia, reforçando a constatação de queda generalizada no consumo de alimentos.
Como, porém, este último fim de semana foi o de colocação dos salários do mês nas compras, prevalece a expectativa de alguma reação (reposição de estoques) no decorrer desta semana.
Se isso ocorrer, tende a beneficiar apenas o frango abatido – ainda assim, por curto espaço de tempo, pois estamos chegando ao final da primeira quinzena.
Ou seja: o frango vivo comercializado no interior paulista deve completar a sétima semana consecutiva com preço estável em R$1,80/kg, mas ainda com negócios efetivados a valores inferiores. Mesma situação que tende a ser observada em Minas Gerais, onde o valor de R$1,90/kg completou no sábado 50 dias.
Nada contra a estabilidade – mas desde que ela proporcione justo retorno ao produtor. Não é o que vem ocorrendo, pois, frente a uma inflação acumulada de exatos 6,5% nos últimos 12 meses (IPCA do IBGE), o frango vivo vem registrando variação negativa de 2,80%.
Para muitos, essa variação negativa é não só justificável, mas também absorvível, pois o principal insumo do frango, o milho, fechou o quinto mês de 2013 com um preço cerca de um quarto menor que o registrado no final do ano passado.
Só que, nesse mesmo espaço de tempo, a redução enfrentada pelo frango vivo anda muito próxima dos 40%. Isso sem contar que a atual cotação do milho é superior à de um ano atrás. Mas, tudo indica, o status atual permanecerá inalterado até o encerramento do semestre.
Fonte: Avisite
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