Publicado em: 24/09/2012 às 11:10hs
Mas essa instabilidade de comportamento não foi suficiente para influenciar os preços praticados, que permaneceram estáveis em R$2,50/kg, tanto no interior de São Paulo como em Minas Gerais.
Ressalte-se, por sinal, que essa igualdade de preços é rara. Na média, Minas tem operado com um valor cerca de 10 centavos superior ao de São Paulo. No entanto, há 10 dias (espaço de tempo relativamente longo, neste caso) mineiros e paulistas convivem com a mesma remuneração.
Que, aliás, poderia ser maior e mais justa, pois a oferta de aves criadas especificamente para venda no mercado spot tem se mantido ajustada e não sofre a concorrência de produto proveniente de integrações. Tudo indica, no entanto, que o consumidor final vem sendo o grande limitador de preços – o que, se for verdadeiro, solicita redução de oferta ainda maior para que a atividade consiga obter os níveis de remuneração necessários.
Faltando, agora, menos de 100 dias para o encerramento de 2012, está claro que – forçada pelas circunstâncias – a atividade encerrará o exercício com a primeira redução da produção em décadas (nas duas últimas crises, a da Influenza Aviária em 2006 e a da economia mundial em 2008, a produção não caiu, permaneceu estável em relação ao ano anterior).
Estima-se, no momento, que essa redução ficará em torno de 7% a 10%. Mas como isso pode continuar sendo insuficiente para repor a atividade nos trilhos, o recomendável é não se aventurar e manter o volume produzido sob estrito controle.
Com certeza, dias melhores virão. Só não se sabe quando.
Fonte: Avisite
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