Publicado em: 29/07/2013 às 11:30hs
Em se tratando de mais um final de mês, o evento seria – pode-se dizer – natural. Mas desta vez o que alterou o comportamento do mercado foi a chegada de forte onda de frio que, sem exceção, atingiu todo o Centro-Sul do País, paralisando várias praças do País e reduzindo as atividades em outras.
Habitualmente, quedas de temperatura se traduzem em aumento do consumo de carnes e, portanto, em maior firmeza do mercado. Porém, a onda mais recente foi tão forte que reteve o consumidor dentro de casa, dificultando sua ida às compras (inclusive para o reabastecimento de alimentos) ou, então, reduzindo significativamente sua presença no segmento de alimentação comercial (restaurantes, lanchonetes, etc.). Daí o mercado calmo, quase parando.
Como essa fase está sendo temporariamente superada (a temperatura retorna ao que é normal no inverno brasileiro) e, além disso, estamos às portas de um novo mês, a calmaria mais recente tende a ser substituída por um mercado mais firme.
Sob esse aspecto, aliás, no médio prazo pode-se contar com uma redução de oferta em decorrência, também, da forte onda de frio que por aqui passou. É que, independente dos problemas indiretos que causaram (falta de energia elétrica em várias regiões e até casos inusitados de galpões que não resistiram ao peso da neve acumulada nos telhados), as baixas temperaturas afetaram, de forma geral, a produtividade das aves.
Na avicultura de corte, especificamente, isso deve se traduzir, por exemplo, não só em uma menor produção de ovos férteis, mas também no aumento do número de ovos inférteis. O que, em última instância, significa menor produção de pintos de corte.
Fonte: Avisite
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