Não era, porém, o que deveria ter ocorrido na quarta semana de fevereiro, pois, o mercado sinalizava continuidade da situação observada nas três semanas anteriores, ou seja, oferta (composta exclusivamente por produto criado especificamente para o mercado independente) ajustada à demanda que, mesmo ainda lenta, não refugava o que vinha sendo disponibilizado.

O que não se imaginava é que esse raro quadro de perfeito ajustamento seria intempestivamente rompido pelo surgimento de sucessivos lotes de produto oriundo de integrações. O resultado, claro, foi a formação de excedentes e uma redução de 10 centavos nos preços estáveis há quase quarenta dias. Além, naturalmente, de negócios abaixo do preço referencial – até sábado, R$2,80/kg no interior paulista e R$2,85/kg no mercado mineiro.

Como efeito dessa oferta extemporânea, a quinta e última semana do mês está sendo iniciada com o mercado fraco. Mas, independente da continuidade do processo, tudo indica que se atingiu novo ponto de equilíbrio de preços, sendo mínimas as possibilidades de mais retrocessos. Aliás, sob esse aspecto – e muito ao contrário – a tendência agora é de alta, já que um novo mês se aproxima. A preparação para essa chegada deve ser percebida antes que fevereiro termine.