Publicado em: 18/06/2013 às 13:00hs
Nesse sentido, para contornar a verdadeira “quebradeira” causada com os surtos de Influenza Aviária do tipo H7N9, está propiciando ao setor mais subsídios, liberando agora 300 milhões de yuans, o equivalente a mais de R$100 milhões.
Por ser de baixa patogenicidade, o vírus H7N9 não afetou diretamente o plantel avícola chinês. Mas, a partir do momento em que começou a se manifestar na população com, inclusive, registros de casos fatais, obrigou o governo a depopular alguns grandes mercados de aves vivas. E, como aconteceu mundialmente em 2006, o simples fato de ter atingido o homem fez cair profundamente o consumo de frangos, o que forçou o setor a reduzir e até paralisar a produção, ocasionando elevado descarte de aves reprodutoras.
Uma vez que, a esta altura, o pior do surto parece ter ficado para trás (em maio, por exemplo, não foi registrado nenhum caso humano fatal decorrente da infecção pelo vírus), o governo da China procura restabelecer a estrutura do setor. Já liberou verba no valor de 600 milhões de yuans para frigoríficos e empresas avícolas com atuação nacional e agora acrescenta outros 300 milhões para pequenos e médios produtores. E isso, somado ao apoio financeiro que o setor vem recebendo dos governos regionais (pelo menos 10 províncias estabeleceram políticas de benefício) deve contribuir para a salvaguarda da atividade.
Com isso, a produção avícola chinesa tende a recuperar-se. Mas, devido à queda de produção e à perspectiva de normalização do consumo tende a enfrentar algum vácuo no abastecimento e pode, com isso, ampliar importações. O problema, porém, pode não equacionar-se no curto prazo, devido à perda significativa do plantel reprodutor.
Fonte: Avisite
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