Avicultura

Chile propõe novo modelo de compartimentação sanitária

Chile vem implementando um sistema de compartimentação sanitária que possibilitaria a uma empresa exportadora manter suas vendas ao mercado externo ainda que em algum de seus planteis ocorram surtos de doenças como a Influenza Aviária


Publicado em: 24/02/2012 às 18:55hs

Chile propõe novo modelo de compartimentação sanitária

De acordo com o mais recente “Ciberboletin” da revista Indústria Avícola (www.wattagnet.com), o Chile vem implementando um sistema de compartimentação sanitária que possibilitaria a uma empresa exportadora manter suas vendas ao mercado externo ainda que em algum de seus planteis ocorram surtos de doenças como a Influenza Aviária.

A Influenza Aviária está entre as doenças animais catalogadas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) cuja ocorrência obriga um país afetado a suspender automaticamente as vendas externas de produtos avícolas.

Para vencer essa limitação, a própria OIE propôs, há anos, a introdução do sistema de compartimentação sanitária, pelo qual seriam estabelecidas áreas de produção animal isoladas e sanitariamente diferenciadas. Assim, pela proposta, ainda que um País seja afetado por doença animal que o afaste do mercado internacional, a produção oriunda da área compartimentada prosseguirá normalmente com suas exportações.

Até agora, apenas Brasil e Tailândia haviam apresentado proposta à OIE visando à implantação de áreas sanitariamente compartimentadas em sua avicultura. O Chile, tudo indica, é o terceiro candidato e, aparentemente, vem com uma proposta diferente daquela originalmente desenvolvida pela OIE. Mesmo assim, conta com o apoio do órgão.

Clique aqui para acessar o “Ciberboletin” da revista Indústria Avícola e conhecer mais detalhes do programa chileno de compartimentação sanitária.

Vale lembrar que, como ocorreria com a Tailândia no ano seguinte, em maio de 2002 (portanto, há quase 10 anos) a avicultura chilena enfrentou surto de Influenza Aviária que – mesmo não apresentando a letalidade do temido H5N1 (a cepa responsável foi identificada como H7N3) - teve administração, controle e erradicação exemplares, o que permitiu que sete meses depois (dezembro de 2002) o país fosse declarado livre da doença. É provável que a experiência acumulada naquele evento integre a nova proposta apresentada à OIE.

Fonte: AviSite

◄ Leia outras notícias