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Carne de frango: preços externos mostram princípio de recuperação

O valor médio unitário alcançado em setembro passado pelos quatro diferentes tipos de carne de frango exportados pelo Brasil confirma a percepção do princípio de recuperação generalizada de preços das carnes, após um período de forte desvalorização


Publicado em: 16/10/2012 às 13:20hs

Carne de frango: preços externos mostram princípio de recuperação

Resta saber se a prevista recuperação advém apenas de um esforço dos exportadores em função dos aumentos de custos enfrentados, de uma anunciada redução da oferta (em função dos mesmos altos custos) ou, ainda, de uma possível retomada na demanda internacional.

A realidade, por ora, é que a recuperação registrada é, ainda, bastante incipiente. Pois, por enquanto, apenas o frango inteiro voltou a superar o preço médio alcançado nos 12 meses anteriores. E, em relação a setembro de 2011, registra agora valorização de 12,6%.

Mas não só isso: o valor médio do mês – R$US$1.860,70/t – ficou apenas US$237 aquém do recorde de US$1.884,43/t, valor que permanece imbatível há 50 meses, ou seja, desde agosto de 2008. No entanto, o que mais se destaca na recuperação obtida é que o preço atual é quase 40% superior ao mínimo registrado nesses 50 meses – US$1.135,78/t em fevereiro de 2009.

Por sua vez, os cortes de frango (principal item exportado – corresponderam, em setembro, a 57% do volume total e propiciaram quase 60% da receita cambial registrada) alcançaram valor (US$2.102,37/t) que ficou 8,3% aquém do observado em setembro de 2011. Porém, o grande detalhe, aqui, é que exatamente um ano antes, em setembro de 2011, os cortes de frango alcançaram seu melhor valor em todos os tempos, sendo comercializados pela média de US$2.293,05. Quer dizer: embora ainda negativo, o preço médio dos cortes está a menos de US$200/t de seu recorde.

Responsáveis por cerca de 10% da receita cambial da carne de frango, os industrializados e a carne de frango salgada, apesar do princípio de recuperação, ficaram com preços 7,4% e 23,3% inferiores aos de setembro de 2011.

Fonte: Avisite

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