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Carne de frango: mix de itens exportado permanece estável nos últimos anos

Exceto por pequenas variações pontuais, o mix de itens de carne de frango exportados pelo Brasil também parece ter atingido um ponto de estabilidade, a exemplo do que vem ocorrendo com o volume global - relativamente estável nos últimos anos e, aparentemente, sem mais perspectivas de grandes crescimentos anuais, ao contrário do que ocorria até alguns anos atrás


Publicado em: 10/01/2013 às 15:50hs

Carne de frango: mix de itens exportado permanece estável nos últimos anos

Assim, considerados os resultados dos últimos seis anos (2007-2012), é possível constatar que após breve decréscimo no triênio 2008-2010, a participação dos cortes no volume global exportado voltou a subir em 2011 e 2012, retornando a um nível muito próximo do registrado em 2007, da ordem de 55-56% do total. A queda, sem dúvida, reflete as dificuldades econômicas do período, os importadores tendo buscado produto com menor valor agregado.

Neste caso, óbvio, a preferência recai sobre o frango inteiro, que registra evolução de participação absolutamente oposta à dos cortes – um comportamento, aliás, que também denuncia estabilidade nas exportações das carnes de frango salgada e/ou industrializada. Dessa forma, a participação do frango inteiro retrocedeu no ano passado aos mesmos níveis registrados em 2007, respondendo por cerca de 35%-36% do total exportado.

Com participação próxima de 5% cada um, industrializados e carne salgada têm demonstrado não só estabilidade, mas também grande similaridade nos volumes embarcados. Mas – agora sob o ângulo da receita cambial – têm perdido participação. Em 2007, por exemplo, responderam, em conjunto, por mais de 15% da receita anual. Já em 2012 sua participação recuou para pouco mais de 12,5%.

Sob esse aspecto, aliás – e confirmando que tudo se resume a uma questão econômica – o único item a registrar aumento de participação na receita (+10,3% entre 2007 e 2012) foi o frango inteiro. Que, no ano passado, respondeu por quase 32% da receita de US$7,7 bilhões.

Já a participação dos cortes permaneceu relativamente estável (redução de apenas 0,6% em relação a 2007), o que faz com que continuem respondendo por mais de 55% da receita cambial da carne de frango exportada pelo Brasil.

Fonte: Avisite

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