Publicado em: 08/05/2013 às 10:10hs
Bem mais expressiva, porém, será a variação em uma década – mais de 70%, o que corresponde a um incremento médio de pouco mais de 5,5% ao ano, significativo se considerado que nesse período o setor enfrentou duas crises: a da Influenza Aviária, em 2006: e a da economia mundial, iniciada em 2008, mas com extensão até os dias atuais.
Nesse cenário, a participação do Brasil entre os cinco maiores exportadores mundiais é que apresenta maior relevância, pois apresenta evolução de 90%, contra 46% dos EUA, 35% da União Europeia (em 2003 com 25 países; hoje, com 27), 24% da Tailândia e apenas 3% da China.
Com esse desempenho, o Brasil tornou-se o primeiro exportador mundial (isso já em 2004) e deve neste ano, pelas previsões do USDA, responder por 35% do comércio de carne de frango. Já os quatro exportadores seguintes tendem a registrar redução de participação em relação a 2003. Os EUA, de 37% para 32% (mesmo índice registrado pelo Brasil há 10 anos); a União Europeia, de 13% para 10%; a China, de 6% para 4%; a Tailândia (que volta a superar a China no volume exportado), de 8% para 6%.
Se a participação da maioria caiu e o Brasil não conseguiu alcançar a participação que os EUA tinham em 2003 (37% do total), quem ganhou? Os demais exportadores – e de forma avassaladora. Em 2003, eles detinham apenas 4% das exportações mundiais. Em 2013 tendem a responder por 13%. Com isso colocam-se à frente de União Europeia, China e Tailândia.
Feitas as contas, para uma expansão de 70% no comércio mundial, as vendas externas dos exportadores não inclusos no grupo dos cinco maiores aumentaram 500%.
Isso implica não só em aumento da concorrência para os exportadores tradicionais, como indica que aumentou o nível de auto-abastecimento de países importadores. Em outras palavras, o mercado internacional se estreita.
Fonte: Avisite
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