Publicado em: 15/03/2013 às 11:00hs
Em especial, porque refletem as dificuldades que continuam a afetar a economia mundial e indicam que – até mesmo na importação da carne de frango – o momento é de buscar o produto mais barato ou com menor agregação de valor.
O que se quer dizer, em suma, é que já se registra visível mudança no mix de itens exportados da carne de frango, com preferência crescente pelo frango inteiro. Não que a hegemonia dos cortes de frango (carro-chefe das exportações) esteja ameaçada: eles continuam a responder por mais da metade do volume exportado. Mas no primeiro bimestre de 2013 a participação desse item nas exportações brasileiras de carne de frango recuou mais de 4,5%, caindo de pouco mais de 54% do total no ano passado para menos de 52% no mesmo período de 2013.
Quem mais ou melhor ocupou o espaço deixado pelos cortes foi o frango inteiro, cuja participação neste ano aumentou 6,35%, passando de 36% para mais de 38%. É verdade, neste caso, que além do frango inteiro, também a carne de frango salgada teve sua participação ligeiramente aumentada. Mas isto ocorreu em detrimento dos industrializados e não altera o mix de participação dos dois itens, mantido em torno dos 10%.
A registrar que, na média dos últimos 8 anos (quase 100 meses), a participação do frango inteiro no volume global exportado mensalmente não chegou a 32% do total.
Fonte: Avisite
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