Mas os recuos não ficaram restritos aos dois produtos: o frango inteiro e os cortes de frango, mesmo não tendo chegado ao limite inferior, também voltaram a perder preço no mercado externo.

Com certeza o caso mais gritante é o dos industrializados de frango, item que em um ano perdeu 24,8% de seu preço – o que significa dizer, também, que o produto vale agora não mais que 75% do que valia um ano atrás.

A perda dos outros três itens foi menor, mas, mesmo assim, significativa. E os índices de recuo estiveram muito próximos entre si: o do frango inteiro ficou em 10,9%, o dos cortes em 11,5% e o da carne de frango salgada em 11,7% - o que, repetindo, faz com que o preço do produto esteja no mais baixo patamar dos últimos 12 meses.

Na média, em um ano (e considerada apenas a variação ponta a ponta), o preço da carne de frango exportada pelo Brasil ficou 12% menor – o que, de toda forma, não afeta a receita cambial acumulada nos últimos 12 meses. Assim, enquanto o volume exportado entre junho de 2011 e maio de 2012 aumentou quase 2,3% (acaba de ultrapassar, pela primeira vez, a marca dos 4 milhões de toneladas), a receita cambial proveniente dessas exportações aumentou perto de 9% e soma, em 12 meses, US$8,220 bilhões.