Avicultura

Avicultura colombiana e os Tratados de Livre Comércio

A avicultura colombiana está prestes a participar dos Tratados de Livre Comércio com a Coreia do Sul e a Costa Rica. Também já há negociações do país com o Panamá, a Turquia, Japão e Israel


Publicado em: 20/09/2013 às 14:40hs

Avicultura colombiana e os Tratados de Livre Comércio

Estes tratados estão causando muita polêmica, em particular o acordo com os Estados Unidos – que entrou em vigor há mais de um ano. Com esses Tratados, crescem as preocupações com as importações de alimentos, pois estes acordos comerciais internacionais podem afetar a produção local e o desenvolvimento das empresas locais.

De acordo com o jornal colombiano El Tiempo, as importações de carne de frango, carne suína e carne bovina cresceram 143%. Andrés Fernando Monacada, presidente da Federação Nacional dos Avicultores da Colômbia (Fenavi), disse que se deve à dinâmica introduzida pelo Tratado com os Estados Unidos. Não obstante, os números foram menores que os esperados: 24.138 toneladas de carne de frango, 15.121 de carne suína e 232 toneladas de carne bovina.

Falando sobre as conquistas da avicultura colombiana, Moncada destacou que o setor avícola é dinâmico e tem respondido ao crescimento do consumo de 12 a 24 quilos de frango per capita ao ano e 160 a 234 ovos por ano, especialmente porque tem registrando resultados positivos aos projetos de desenvolvimento de negócios. A avicultura da Colômbia gera 450 mil empregos diretos. Entre 2001 e 2005, cresceu 5,6% e em 2013 vai crescer 3%, com uma produção estimada de 1,1 milhão de toneladas de aves e 11 milhões de ovos, proteínas de alta qualidade e melhor preço”, destacou o presidente. “O principal problema da avicultura colombiana é que nós produzimos apenas 20% das matérias-primas para a atividade como o milho e a soja. Os outros 80% temos que importar”.

A Colômbia está tentando aumentar as suas exportações de produtos avícolas. A Rússia, recentemente, certificou quatro frigoríficos no país, o que permitirá as vendas de carne de frango para a Rússia, Bioelorrusia e Cazaquistão. As quatro empresas certificadas (Acondesa, Vencedor, Idecampo e Bucanero) têm agora acesso ao território da União Aduaneira, que se caracteriza por não ter restrições econômicas ou tarifas entre os países membros, bem como os volumes de importar, segundo informou o jornal El Heraldo.

Fonte: AviSite

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