De acordo com a entidade, as exportações de carne de frango do período somaram US$329 milhões. Já as importações – provenientes da Argentina, EUA e Brasil – totalizaram US$147 milhões.

Ainda conforme a APA chilena, as exportações para os EUA (aqui inclusos os embarques destinados a Porto Rico) apresentaram aumento de receita de 58%. O principal produto exportado foi o filé de peito, mas também foram expressivas as vendas de asas de frango, negociadas diretamente com o mercado varejista norte-americano.

A exportação de carne de frango do Chile para os EUA é um dos resultados da assinatura de Tratado de Livre Comércio entre os dois países. Conforme o Presidente da APA, Juan Miguel Ovalle Garcés, a partir de 1º de janeiro último as taxas alfandegárias entre os dois países foram zeradas, “o que torna a avicultura chilena muito mais competitiva no mercado norte-americano”.

Em comunicado no qual analisa os resultados de 2012, a entidade dos avicultores chilenos observa que os EUA são um destino de grande potencial, em função do alto consumo de carne de frango, especialmente peito, produto no qual o Chile é competitivo e, diferentemente de outros grandes exportadores – como Brasil e Argentina – “cumpre integralmente todas as exigências de saúde e inocuidade impostas pelas autoridades norte-americanas”. O resultado – de acordo com a APA – é que os únicos produtos avícolas importados disponíveis para o consumidor dos EUA são os cortes de frango chilenos e canadenses.

Ainda segundo Juan Miguel Ovalle, quando o governo chileno firmou o tratado de livre comércio com os EUA, “era evidente a ameaça de que o maior exportador mundial de carne de frango inundaria o mercado chileno”. No entanto, a indústria avícola chilena agiu e desenvolveu todos os esforços para acessar o mercado norte-americano. “Hoje, podemos dizer, com satisfação, que a balança comercial com os EUA é superavitária para o Chile em 22 milhões de dólares”, conclui o Presidente da APA.