Em termos relativos, a maior dependência é da Tailândia, que consome apenas 45,2% (ou seja, menos da metade) de sua produção. O Brasil, pelas projeções da FAO, deve consumir cerca de dois terços ou 66% do que produzir. Mas em valores absolutos, o volume exportável pela Tailândia vai pouco além das 700 mil toneladas, enquanto os 34% exportáveis pelo Brasil superam os 4 milhões de toneladas. É, portanto, o mais dependente do mercado externo. Depois do Brasil, vêm os EUA, com 3,8 milhões de toneladas anuais exportáveis.

Na relação de principais países produtores divulgada pela FAO, o AviSite pinçou apenas aqueles com volume anual superior a 1 milhão de toneladas, indicador que abrange 18 países (gráfico abaixo). Desse total, menos da metade (oito países) exporta parte do que produz, aí estando inclusa a Índia, que, no entanto, vende externamente um volume irrisório.

Na maior parte – isto é, entre os países que necessitam importar para atender plenamente o consumo – o destaque do gráfico fica com o Japão, que adquire externamente mais de três quartos do volume consumido internamente. No entanto, o maior importador em valores absolutos é a China, cujas compras externas correspondem (pelas projeções da FAO) ao dobro do volume importado pelo Japão.

Ressalte-se que, por abranger apenas países com produção superior a 1 milhão de toneladas anuais, na relação não aparecem alguns grandes importadores, como Arábia Saudita e Hong Kong.