Publicado em: 09/01/2012 às 09:25hs
“Considerando os desafios os quais fomos submetidos, podemos afirmar que tanto para o produtor quanto para a agroindústria foi um ano razoável”, avalia o presidente da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), Clever Pirola Ávila.
As previsões para este ano apontam crescimento de 2 a 3%, da produção. “Não teremos grandes mercados a nível internacional para abrir. Consolidaremos os mercados abertos da China e Índia e faremos inserções na África e Indonésia”.
Mundialmente, o Brasil já foi o país mais competitivo. Em função da relação cambial R$/US$, dos novos patamares dos custos de matérias primas e mão de obra, perdemos esta posição. “Além disso, observa-se o crescimento da produção na Argentina, Rússia e Oriente Médio, os quais diminuem nosso espaço de crescimento. Mesmo assim, continuaremos com a produção em nível de crescimento mais lento e seremos ainda o maior exportador mundial”, declara.
Ao abordar a entrada do produto brasileiro no mercado internacional, o presidente da Acav destaca que no dia a dia são criadas várias barreiras. As mais recentes são as da Rússia e a mudança de legislação técnica europeia. Ambas focam o Brasil diretamente, impedindo o crescimento natural.
Existem aspectos da crise internacional assolando Europa e USA, além da estabilização da economia japonesa que refletem na demanda de produtos. Entretanto, segundo Ávila, mercados alternativos se mostram viáveis e dentre eles destaca-se o próprio Brasil que vem obtendo crescimento na economia e participação da população no mercado de consumo. “Aliado a uma produção com crescimento vegetativo, entendemos que os preços serão estáveis com tendência de alta em função dos custos elevados de matéria prima e mão e obra”, salienta.
Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional
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