Avicultura

Avicultores de SP têm trabalho extra para manter os galpões aquecidos

A cada duas horas, Mário Gonçalves coloca as toras de madeira nos tambores. Quanto mais quente, mais as aves se aproximam


Publicado em: 24/07/2013 às 15:50hs

Avicultores de SP têm trabalho extra para manter os galpões aquecidos

Na granja de 840 metros quadrados, em Tatuí, São Paulo, são necessários três deles para manter a temperatura acima dos 23ºC.

Os pintinhos estão apenas com cinco dias e nas duas primeiras semanas, o cuidado precisa ser redobrado e a temperatura ambiente é fundamental.

Para cada lote de 19 mil aves, Mário vai precisar de 12 metros cúbicos de lenha. O gasto com este tipo de aquecimento custa R$ 0,08 por frango. Se fosse usar energia elétrica, o custo seria três vezes maior.

O termômetro marca tem registrado em média 8ºC nos últimos dias na região. Outra medida para deixar as aves aquecidas é usar duas lonas ao redor do galpão. Cinco vezes ao dia elas são abertas por um período de 10 minutos, apenas para fazer o ar circular. A primeira cortina é capaz de reter 30% do vento frio, enquanto a segunda elimina quase que todo o ar gelado.

Na região são abatidas por dia 450 mil aves. No inverno, elas comem mais ração e chegam ao peso ideal de 2,8 quilos mais rápido que no verão.

Em outra granja, o sistema escolhido para aquecer os 11 mil pintinhos foi o de forno. Ele têm duas chaminés, uma puxa o ar frio de fora do galpão e o outro elimina parte do ar quente.

O sistema de aquecimento é capaz de aumentar a temperatura do galpão em até 20ºC em relação ao ambiente externo.

Fonte: Globo Rural

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