Publicado em: 20/12/2012 às 14:30hs
No período o milho, por exemplo (que já não era barato), aumentou quase 30% em relação ao trimestre anterior e passou a afetar mais seriamente o setor produtivo, sem crédito para reabastecer-se de matérias-primas.
Supunha-se, por isso, que os frangos em criação naquela ocasião tivessem chegado ao mercado com um peso médio inferior ao de meses anteriores, pois antecipar os abates (ainda que prejudicando o volume de carne produzida) era a única maneira de reduzir o consumo das caras rações. Mas, parece, não foi isso que ocorreu.
Chega-se a essa conclusão comparando-se, nos dados do IBGE, o número de cabeças de frangos abatidas em estabelecimentos sob inspeção (cerca de 90% da produção nacional) com o volume de carne delas proveniente.
Neste caso, comparou-se o terceiro trimestre de 2012 com idêntico período de 2011, quando a pressão sobre os custos era, sem dúvida, bem menor. E o que se constata é que em apenas seis dos 18 estados relacionados pelo IBGE (Pará, Paraíba, Bahia, Alagoas, Pernambuco e Sergipe) houve redução no peso do frango abatido.Ou seja: as reduções ocorridas ficaram restritas a um estado da Região Norte e a cinco do Nordeste, o que significa dizer que nos outros dois terços o peso médio aumentou.
O resultado dessa expansão é que, no trimestre, o peso médio nacional dos frangos abatidos em estabelecimentos sob inspeção ficou mais de 3% acima da média registrada no mesmo trimestre do ano passado. Registraram-se, porém, índices de incremento bem superiores aos da média nacional. E os mais significativos, sem dúvida, foram os observados entre os três estados da Região Centro-Oeste – Goiás, com 7,77%; Mato Grosso, com 9,83%; e Mato Grosso do Sul, com 10,82%.
Fonte: Avisite
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