Aquicultura e Pesca

Piscicultura é incentivada pela Emater/RS-Ascar

A piscicultura consiste na criação e multiplicação de peixes em águas doces ou salgadas. Essa prática pode ser realizada utilizando subprodutos rurais, como esterco e pasto, que muitas vezes são abundantes na propriedade, ?favorecendo a redução de custos de produção?, explica o agrônomo da Emater/RS-Ascar, Volnei Wruch Leitzke


Publicado em: 07/03/2012 às 09:10hs

Piscicultura é incentivada pela Emater/RS-Ascar

Segundo Leitzke, essa atividade é incentivada pela Instituição para que os agricultores tenham acesso a alimentos mais nutritivos, sendo também outra alternativa de criação, contribuindo para a diversificação de atividades no meio rural e ampliação da receita familiar.

No Brasil, a piscicultura, apesar de ser utilizada desde a década de 30, só adquiriu grande notoriedade a partir dos anos 90, principalmente nas propriedades rurais. De acordo com os dados do Ministério da Pesca e Aquicultura, o país produz aproximadamente 1,25 milhões de toneladas de pescado, sendo 38% cultivados.

Além do consumo familiar, a venda do excedente de pescado diretamente aos consumidores também é promovida pela Emater/RS-Ascar por meio da promoção de feiras do peixe e outros eventos.

Na região de Porto Alegre, atendida pela Emater/RS-Ascar, foram realizadas, no ano passado, feiras do peixe em 66 municípios e comercializadas aproximadamente 669 toneladas de peixes, não só de piscicultores, mas de pescadores artesanais.

ADESÃO E INVESTIMENTO

Para os interessados em investir na piscicultura, é preciso certificar-se que o local em que se pretende fazer o açude esteja seco. A seguir, é preciso instalar um sistema de controle para entrada e a saída de água. Após essas verificações, coloque 150g/m² de calcário e adubação orgânica. Concluído esse estágio, o açude está pronto para receber água. Para ser de boa qualidade, a água deve ter uma cor esverdeada e transparência média de 30 cm.

Depois de colocada a água, é hora de introduzir os peixes. Para fazê-lo de forma correta, a recomendação técnica é de que seja colocado no açude um alevino para cada quatro metros quadrados. “Vá soltando lentamente os alevinos na água para que eles se acostumem à temperatura”, explica Leitzke. Para o agrônomo, uma vez introduzidos, é recomendado alimentá-los com materiais orgânicos na forma de esterco animal, além de raízes, pastos, grãos e outros tipos de resíduos.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

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